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terça-feira, 31 de maio de 2011

PARA REDUZIR A MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA NO BRASIL

 Priorizar o controle do câncer de mama na agenda da saúde foi definido na Política Nacional de Atenção Oncológica (2005) e no Pacto pela Saúde (Ministério da Saúde/2006). O INCA e as secretarias Estaduais e Municipais de Saúde desenvolvem um conjunto de ações no âmbito da detecção precoce. A perspectiva atual é impulsionar o diagnóstico precoce do câncer de mama em todo o país, como estratégia para reduzir a apresentação avançada da doença, e implementar o rastreamento na população em áreas cuja elevada ocorrência desse tipo de câncer justifiquem esta iniciativa. A expansão de ações para garantia da qualidade da mamografia e a implantação do Sistema de Informação do Câncer de Mama - SISMAMA em todo o território nacional, desde junho de 2009, permitem o aprimoramento e a avaliação das ações de controle do câncer de mama no Brasil.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) é o órgão do Ministério da Saúde responsável por coordenar ações integradas para a prevenção e o controle do câncer no Brasil. Atua nas áreas de pesquisa, ensino, assistência, prevenção e vigilância do câncer e gestão da rede de atenção oncológica.

ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DO NASF

Em breve, em nossa região, teremos a especialização em Gestão do NASF-Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Os interessados devem procurar a AeG Consultoria - Serviços de Saúde. Capacitação e Treinamento. http://www.aegconsultoria.net.br/.

É PRECISO DIZER "NÃO"


Um dos mais conceituados especialistas em educação de filhos, o psicólogo americano Laurence Steinberg costuma dizer que as crianças devem ser apresentadas ao conceito de limites desde muito cedo, para que se tornem indivíduos bem adaptados ao mundo adulto. Como fazê-lo é uma questão que ganhou vários pontos de interrogação nos últimos tempos. Hoje, no Brasil, talvez mais do que nos estados Unidos e nos países mais ricos da Europa, existe a percepção de que os pais se tornaram tão permissivos que não conseguem pronunciar um "não". As raízes para isso foram investigadas pela educadora Tania Zagury, que passou os últimos cinco anos colhendo depoimentos de centenas de famílias brasileiras para traçar o retrato que emerge no livro filhos: Manual de Instruções para Pais das Gerações X e Y (editora Record). Ela resume a sua tese central: "Os pais tem dificuldade em impor limites às crianças porque eles próprios vieram de lares em que a liberdade em excesso aboliu a noção de hierarquia. Estão perdidos em relação ao mais básico".

domingo, 29 de maio de 2011

31 DE MAIO - DIA MUNDIAL SEM TABACO

Dia 31 de maio comemora-se o Dia Mundial sem Tabaco. A data foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1987 e passou a ser celebrada no Brasil dois anos depois. 

Tabagismo causa 200 mil mortes por ano no Brasil

Coração é o principal órgão atingido pelo hábito de fumar. Tabaco também pode causar câncer de pulmão, de bexiga e impotência sexual.
Considerado uma das maiores causas de morte evitáveis do mundo, o tabagismo é responsável por cerca de 200 mil mortes por ano, só no Brasil. Estimativas sobre a incidência e mortalidade por câncer, divulgadas pelo INCA, indicam que 45 mil pessoas devam ter adoecido de câncer de pulmão no Brasil, somente no ano passado. Para lembrar o dia Mundial Sem Tabaco e chamar a atenção para os principais problemas causados pelo hábito de fumar, o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), através do Programa Prevenção é Saúde, promove palestra gratuita no dia 28 de maio.
Consequências-”O fumo acarreta uma série de doenças em diferentes sistemas que podem ser prevenidas com a interrupção desse hábito”, ressalta a pneumologista Christina Pinho, uma das palestrantes do evento. Segundo a especialista, o maior problema causado pelo fumo são as doenças cardiovasculares. “Vinte por cento das pessoas que fumam, evoluem com enfisema ou bronquite”, explica Christina.
“O tabagismo também pode ser responsável por doenças urológicas como câncer de bexiga, disfunção miccional, tumores de próstata e impotência sexual no homem, independente da idade”, alerta o urologista Renato Faria, que falará durante o evento sobre o tema fumo x doenças urológicas.
Segundo a pneumologista, o recomendado é que o fumante busque ajuda profissional, principalmente para que sejam identificados os casos em que drogas específicas devam ser prescritas, com o objetivo de auxiliar o paciente a tolerar melhor os sintomas de abstinência. “Esses medicamentos são, na sua maioria, controlados e podem eventualmente apresentar efeitos colaterais que prejudiquem o paciente mesmo em doses terapêuticas”, alerta Christina Pinho.
Estudos mostram que o consumo de derivados do tabaco causa cerca de 50 doenças, entre elas infarto e angina, câncer, enfisema e bronquite. O tabagismo ainda pode causar: complicações na gravidez, aneurismas arteriais, úlcera do aparelho digestivo, infecções respiratórias e trombose vascular.
Parar de fumar, dizem os especialistas, reduz gradativamente a probabilidade de ter essas doenças. Em uma comparação entre fumantes e não fumantes, as estatísticas revelam que quem consome tabaco tem um risco 10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão; cinco vezes maior de sofrer infarto; cinco vezes maior de ter de bronquite crônica e enfisema pulmonar; duas vezes maior de sofrer derrame cerebral.
Se parar de fumar agora...
• após 20 minutos sua pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal
• após 2 horas não tem mais nicotina no seu sangue
• após 8 horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza
• após dois dias seu olfato já percebe melhor os cheiros e o paladar
• após três semanas a respiração fica mais fácil e a circulação melhora
• após cinco a 10 anos o risco de sofrer infarto será igual ao de quem nunca fumou.

"Significativo benefício à saúde acompanha a interrupção do tabagismo, mesmo entre os fumantes de longa data. Parar de fumar reduz o risco da maioria das doenças relacionadas ao fumo e diminui todas as causas de mortalidade. Os benefícios à saúde de quem para de fumar ocorrem em qualquer idade e podem ser percebidos quase que imediatamente após sua interrupção", esclarece Dino Altmann

MATERNAR CARIRI



 
NA BUSCA DE SUA SAÚDE
 E BEM ESTAR.

sábado, 28 de maio de 2011

28 DE MAIO - DIA NACIONAL DE REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA

Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal
Lançado pela Presidência da República em 08 de março de 2004, aprovado na Comissão Intergestores Tripartite e no Conselho Nacional de Saúde, o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, tem por objetivo articular os atores sociais mobilizados em torno da melhoria da qualidade de vida de mulheres e crianças.
Com a adesão de 26 Unidades Federadas, em um movimento articulado com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde- CONASEMS, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres - SEPM, a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR e a Secretaria Especial de Direitos Humanos, entre outras instituições governamentais e da Sociedade Civil, o Pacto Nacional avança expressivamente no cumprimento dos objetivos propostos.

Após diversas exposições internacionais sobre o Pacto, a Organização das Nações Unidas (ONU) considerou a pactuação entre gestores e sociedade civil com estratégias, responsabilidades e metas bem definidas, como modelo de mobilização e diálogo social para promoção dos objetivos do desenvolvimento do milênio.

A luta contra os elevados índices de mortalidade materna e neonatal no Brasil, onde anualmente morrem em torno de duas mil mulheres e trinta e oito mil recém-nascidos por complicação na gravidez, aborto, parto ou pós-parto, foi sistematizada no Pacto, que tem como
princípios o respeito aos direitos humanos de mulheres e crianças; a consideração das questões de gênero, dos fatores étnicos e raciais e das desigualdades sociais e regionais; a decisão política com investimentos na melhoria da atenção obstétrica e neonatal; a ampla
mobilização e participação de gestores e sociedade civil.
No Sistema Único de Saúde, a Redução da Mortalidade Materna, Neonatal e Infantil é reafirmada como uma das prioridades operacionais do PACTO PELA VIDA, aprovado pela Comissão Intergestores Tripartite, em janeiro de 2006, fortalecida pelos PACTOS EM DEFESA DO SUS E DE GESTÃO.

As mortes consideradas maternas são aquelas que acontecem devido a complicações da gestação, no parto ou até 42 dias depois do término da gravidez.
As causas dos óbitos podem ser hipertensão arterial, hemorragias, infecções que acontecem depois do parto, aborto e doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez ou pelo parto.
Algumas medidas que podem prevenir a mortalidade materna:
- Planejamento familiar – escolha o momento para engravidar;
- Iniciar o pré-natal precocemente. Assim que suspeitar da gravidez procure um médico;
- Não abandone o pré-natal. Ele é fundamental para a saúde da mulher e do bebê;
- Prefira o parto Normal;
- Faça as consultas de puerpério. A primeira deve acontecer no 5º dias após o parto.
MULHER: LUTE PELO MELHOR DIREITO QUE LHE FOI DADO: GERAR VIDA!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

CUIDANDO DAS NOSSAS CRIANÇAS

Por que as crianças têm medo do bicho-papão?

A psicóloga Ana Cássia Maturano alerta para os riscos de se estimularem os medos infantis.
Homem do saco, bicho-pão, entre outras criações do imaginário popular, simbolizam os grandes medos das crianças. Por estarem começando a conhecer o mundo e serem muito imaginativos, é normal que os pequenos acreditem e realmente temam essas invenções. O problema existe quando alguns pais ou responsáveis, como babás ou parentes que cuidam deles, usam esses medos para conter a criança. “Quando damos elementos assim, que nunca foram vistos pela criança nem mesmo em desenho, a probabilidade de que se transformem em algo assustador é bastante grande”, explica a Dra Ana Cássia Maturano.
Segundo a especialista, os pais usam esse tipo de ameaça por ser assim mais fácil conter as crianças, principalmente as agitadas, sem muitas explicações. No caso de uma criança curiosa, que se separa dos pais facilmente em lojas ou supermercados, essas mentiras são eficientes para que os pais mantenham a criança perto de si. “Seria interessante que antes de sair de casa a mãe desse instruções para a criança de onde iriam e que ela não deveria sair do seu lado por ser um lugar grande e poder se perder. O que não é mentira, pois perder-se da mãe é também assustador para a criança”, diz.
Nesse caso, a criança estaria sendo alertada de um medo e de um perigo reais, tanto para ela como para a mãe. Diante de ameaças e do medo, a criança pode até se comportar melhor. Porém o medo cria imagens em sua cabeça, podendo resultar em pesadelos e permanente insegurança. Algumas crianças podem ficar constantemente ansiosas, irritadas e começar a roer unhas, entre outros sinais de ansiedade.
“As mentiras não são necessárias para alertar, e muito menos para educar, as crianças. A realidade em si é perigosa e não precisamos pedir ajuda para outros amedrontarem nossos filhos, como o bicho-papão, o homem do saco e a bruxa má”, finaliza a Dra. Ana Cássia.

REFLUXO GASTROESOFÁGICO. O QUE DEVEMOS SABER?

Regurgitação em bebês: tire as suas dúvidas

O refluxo gastroesofágico é uma das principais causas de consultas ao pediatra juntamente com a dor abdominal e constipação intestinal crônica. O gastroenterologista pediátrico, Mauro Toporovski, professor em Pediatria e responsável pela Disciplina de Gastroenterologia Pediátrica da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, esclarece as principais dúvidas sobre o refluxo e oferece dicas para as mamães.
1) O que é o refluxo gastroesofágico?
O refluxo é o retorno do conteúdo do estômago ao esôfago. Esse evento, caracterizado por regurgitações, é comum nos primeiros meses de vida com tendência de resolução espontânea até o final do primeiro ano. Parte dos casos que se apresentam com regurgitações excessivas, vômitos e dificuldade alimentar traduzem o que chamamos de doença do refluxo gastroesofágico. A mesma deve ser reconhecida e tratada, pois pode acarretar perda de peso, anemia e complicações respiratórias ou otorrinolaringológicas.
2) Em qual faixa etária ocorre o refluxo gastroesofágico?
R: O refluxo é muito comum em recém-nascidos e se resolve de forma espontânea a partir de um ano de idade.
3) O refluxo é considerado normal?
R: O refluxo pode ser considerado fisiológico (normal) ou patológico (anormal). A regurgitação ocasional não causa prejuízo ao bebê. A criança regurgita uma pequena quantidade de leite após as mamadas e continua engordando normalmente. Já o refluxo patológico é acompanhado por outros sintomas como desaceleração do ganho de peso, choro excessivo, problemas respiratórios como chiado no peito, laringite, otite, sinusite, entre outros. Nesse caso, é preciso procurar um pediatra para que o bebê receba o tratamento médico adequado.
4) Qual é a causa desse problema?
R: O refluxo ocorre devido à distensão do fundo do estômago, associada ao mau funcionamento do esfíncter (anel muscular) do esôfago, que apresenta maior número e duração de relaxamentos transitórios, ocasionando a volta do leite à boca. Na maioria dos recém-nascidos esse esfíncter relaxe-se com maior freqüência após as refeições ou se abre com facilidade, causando a regurgitação.
5) Qual é a diferença entre regurgitação e vômito?
R: A regurgitação é o retorno à boca de pequena quantidade de conteúdo gástrico, sem esforço. Já o vômito geralmente se acompanha de náusea e de contração muscular abdominal.
6) Como diagnosticar o refluxo?
R: Deve-se observar a freqüência e a quantidade regurgitada, a presença de vômitos, a falta de ganho de peso e o aparecimento de problemas respiratórios. Quando esses sintomas estão presentes deve ser iniciada a investigação para refluxo gastroesofágico. O exame radiológico contrastado do trato digestivo alto é um dos mais solicitados, porém não é sensível e específico para firmar o diagnóstrico. Em princípio, quando o quadro clínico é leve e não afeta a progressão do peso do bebê, inicia-se o tratamento sem realização de exames complementares.
7) Como deve ser o tratamento de bebês com refluxo?
R: De acordo com o Grupo de Trabalho sobre Refluxo Gastroesofágico da Sociedade Européia de Gastroenterologia e Nutrição Pediátrica (ESPGAHN), o espessamento da dieta é o procedimento de maior eficácia para o alívio da regurgitação. Em bebês que não são amamentados com o leite materno e possuem o refluxo leve, é indicada a fórmula infantil AR (anti-regurgitação), por ser mais espessa, reduz o número de refluxos e garante bem-estar ao bebê. Outra dica é a alimentação fracionada: volumes pequenos, várias vezes ao dia e elevação do berço, formando um ângulo de 30º graus. As posições preferenciais são deitar a criança do lado esquerdo e de bruços Quando o refluxo é moderado e grave, é necessária a prescrição de medicações e cuidados extras no dia-a-dia.
8) O que fazer quando o bebê mama no peito e sofre de regurgitação?
R: É possível reduzir a regurgitação por meio de algumas medidas simples como colocar o bebê para arrotar com maior freqüência durante e após a mamada; deixá-lo com a cabeça mais elevada (sentadinho) e movimentá-lo o mínimo possível após a refeição. Colocar a criança deitada de lado com elevação do berço, e não usar roupas apertadas são outras medidas para reduzir os sintomas. Geralmente, essas medidas posturais associadas ao aleitamento materno são suficientes para diminuir a regurgitação.
9) Quais são as dicas para garantir o bem-estar aos bebês com refluxo?
R: Em linhas gerais, as principais dicas são as seguintes
* Deixe a criança no colo até ela arrotar
* Evite chacoalhar a criança após as mamadas
* Não pressione o abdômen do bebê
* Utilize fórmulas AR (anti-regurgitação), sempre que recomendado pelo pediatra
* Não deixe a criança no bebê-conforto por muito tempo, pois essa posição favorece a regurgitação
* Coloque a criança para dormir com berço inclinado, quando necessário

quarta-feira, 25 de maio de 2011

CUIDADO COM O SALTO ALTO!

Descubra os perigos do uso excessivo do salto alto

por Terra

Eles podem ser de vários tamanhos, alturas, cores e modelos, mas o ponto em comum é a adoração que recebem das mulheres. Por conta das alterações na postura, é mundialmente conhecido como símbolo de elegância. Mas não é porque toda mulher gosta que o salto alto não tenha contraindicação. Na verdade, os malefícios do uso são inúmeros.
De acordo com a fisioterapeuta Tatiana Abreu, sócia-fundadora da Fisio Run Fisioterapia, “os saltos muito altos alteram a biomecânica da passada. Há, ainda, dificuldade na flexão da planta do pé, o que prejudica a circulação e potencializa a tendência ao aparecimento de varizes”.
Mas os problemas não param por aí. A fisioterapeuta ressalta que, por conta da posição dos pés, “o salto ‘encurta’ a musculatura da panturrilha e, consequentemente, também o tendão de aquiles. Dores no joelho, no arco anterior dos pés, joanetes, calos, tendinites, unhas encravadas e danos à coluna são outros problemas causados pelo salto alto.” Por isso, mulheres corredoras não podem exagerar na utilização desse tipo de calçado.
“O uso do salto provoca hiperextensão do joelho e caminhar muito ou ficar tempo excessivo com o calçado pode ocasionar dor ou até uma afecção ortopédica denominada disfunção femoropatelar, e ainda gera consequências associadas de tendinites, além de encurtamento de cadeia posterior (músculos de trás da coxa)”, explica Maurício Garcia, fisioterapeuta coordenador e gestor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte.
Não se engane - Muitas mulheres afirmam não terem problemas com salto alto. A justificativa, muitas vezes, é a de que se sentem tão confortáveis que passam o dia inteiro com os sapatos. Essa permanência prolongada pode ser justamente o sintoma de que o corpo já foi afetado.
Segundo Tatiana, “se a mulher já estiver com encurtamento da panturrilha ou do tendão de aquiles, a biomecânica da corrida pode ficar prejudicada”, mas pondera que, “se a mulher usa salto, mas toma as devidas precauções e mantém-se alongada, ela não chega a perder rendimento, porque não muda a biomecânica”.


segunda-feira, 23 de maio de 2011

DIA INTERNACIONAL DA TIREÓIDE. O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE ESTE ASSUNTO.

Dia Internacional da Tireoide é comemorado no dia 25 de maio

Jornal WebMinas
Redação
Na próxima quarta-feira (25/05), comemora-se o Dia Internacional da Tireoide. A Regional Minas Gerais da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem-MG), departamento científico da Associação Médica de Minas Gerais, aproveita a data para fazer um alerta à população. Estima-se que 300 milhões de pessoas sofram de disfunções da tireoide em todo o mundo, sendo que mais da metade desconhece sua condição. "As mulheres e os idosos são mais suscetíveis às doenças da tireoide, mas elas também acometem homens e crianças", afirma o presidente da Sbem-MG, o endocrinologista Paulo Augusto Carvalho Miranda.
A tireoide é uma glândula em forma de borboleta situada no pescoço, logo abaixo do "pomo-de-adão", popularmente conhecido como "gogó". Ela produz os hormônios T4 e T3, responsáveis pela regulação do metabolismo. Quando a tireoide produz hormônios demais (hipertireoidismo) ou de menos (hipotireoidismo) todo o organismo é afetado. Órgãos importantes, como cérebro, coração, fígado, rins, entre outros, podem ser prejudicados. "Se não tratadas, as doenças da tireoide podem causar complicações graves, como insuficiência cardíaca e infarto", alerta Miranda.
Os distúrbios da tireoide podem ainda afetar a gestação e o feto. "As gestantes devem avaliar a função da tireoide durante o pré-natal e submeter o nenê ao teste do pezinho logo após o nascimento. O teste do pezinho é fundamental para o diagnóstico precoce do hipotireoidismo congênito. Se a criança apresentar a doença, o tratamento deve ser iniciado imediatamente para evitar complicações por toda a vida, como déficit mental", orienta o presidente da Sbem-MG.
A boa notícia é que as disfunções da tireoide podem ser facilmente detectadas através de um exame de sangue, o TSH, que avalia os níveis do hormônio estimulador da tireoide. O teste é simples, de baixo custo e disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, as pessoas podem realizar o auto-exame (veja abaixo). Ao encontrar nódulos na tireoide, deve-se procurar ajuda médica. Segundo o endocrinologista Paulo Miranda, a maioria dos nódulos da tireoide é benigna, mas é preciso descartar a hipótese de câncer.
CONHEÇA MAIS SOBRE A TIREÓIDE  

Alguns sintomas do hipotireoidismo:

- Depressão
- Desaceleração dos batimentos cardíacos
- Intestino preso
- Menstruação irregular
- Diminuição da memória
- Cansaço excessivo
- Dores musculares
- Sonolência excessiva
- Pele seca
- Queda de cabelo
- Ganho de peso
- Aumento do colesterol no sangue


Alguns sintomas de hipertireoidismo:

- Dificuldade de dormir
- Aceleração dos batimentos cardíacos
- Intestino solto
- Agitação
- Muita energia, apesar de muito cansaço
- Queda de cabelos
- Calor e suor exagerado.
- Menstruação irregular

O NASF de Ipubi quer que as pessoas saibam mais sobre essa glândula que ajuda a manter a saúde em dia. A tireóide é uma das glândulas mais importantes do nosso corpo. É ela que regula a produção de hormônios que interferem no funcionamento de vários órgãos do  corpo humano e no caso das mulheres, regula o ciclo menstrual. VOCÊ SABE TUDO SOBRE A SUA TIREÓIDE?

domingo, 22 de maio de 2011

BOAS NOTÍCIAS!!!

Paraplégico anda após receber implante

Experiência com estimulação elétrica da espinha traz esperança a pacientes paralisados

Associated Press | 19/05/2011 21:09





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Foto: AP Ampliar
Rob Summers durante sessão de fisioterapia com o estimulador elétrico: passos na esteira
Após Rob Summers ficar paraplégico por conta de uma acidente de carro em 2006, seus médicos lhe disseram que jamais andaria de novo. Eles estavam errados.
Em 2009, o americano de 25 anos se submeteu à implantação de um estimulador elétrico em sua medula espinhal para tentar “acordar” seu sistema nervoso danificado. Depois de alguns dias, Summers conseguia se manter em pé sem precisar de ajuda. Meses depois, mexia os dedos do pé, os joelhos, tornozelo e quadris, e conseguia dar alguns passos em uma esteira.
“Foi a sensação mais inacreditável,” afirmou. “Depois de não poder se mexer por quatro anos, eu pensei que as coisas finalmente iam mudar”.

Apesar desse otimismo, Summers só fica em pé durante suas sessões de duas horas diárias de fisioterapia, quando o estimulador é ligado, e para o dia-a-dia, continua em uma cadeira de rodas. Os médicos estão limitando o uso do dispositivo a algumas horas por dia.
Seu caso está descrito em um estudo publicado esta semana pelo periódico médico The Lancet. A pesquisa foi financiada pelo Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos e pela Fundação Christopher e Dana Reeves.

Vídeo: Paraplégico descreve sensação de voltar a mexer as pernas
Por anos, algumas pessoas com lesões na medula espinhal, que ainda retêm algum controle sobre seus membros, têm sentido melhoras após experimentos para estimular eletricamente seus músculos. Mas um progresso como o de Summers, após um dano tão grande à medula, era inédito até então.
“Não é um cura completa, mas pode ajudar alguns pacientes”, afirmou Gregoire Courtine, chefe do departamente de neuroreabilitação experimental da Universidade de Zurique, que não esteve associado ao estudo. Courtine ressaltou que a recuperação de Summers não implicou em mudanças em sua rotina, e que mais pesquisas seriam necessárias para chegar a uma mudança real na vida de paraplégicos e tetraplégicos.
O estimulador elétrico usado em Summers é normalmente usado para alívio de dores, e pode custar até 20 mil dólares. Ele foi implantado em uma região mais baixa que o de costume, na parte inferior de suas vértebras. “Ele manda um sinal elétrico genérico para a medula, para levantar ou andar”, afirmou Susan Harkena, principal autora do estudo.
Kakema e sua equipe ficaram surpresos em ver que o paciente conseguia voluntariamente mexer as pernas. “Isso mostra que conseguimos alcançar os circuitos do sistema nervoso, o que abre um novo caminho para tratar paralisia”, disse. Ela acrescentou que alguns remédios também ajudaram o processo de recuperação.
Para John McDonald, diretor do Centro Internacional de Ferimentos na Medula Espinhal, no Instituto Kennedy Krieger, em Baltimore, a estratégia pode ser adotada em 10 a 15% de seus pacientes paraplégicos que podem ser beneficiados. “Vamos fazer isso em nossos pacientes, sem dúvida”.
Para Summers, suas duas horas andando são apenas o começo: “Meu objetivo é andar e correr novamente. Acredito que tudo é possível e que eu vou sair da minha cadeira de rodas algum dia”.

terça-feira, 17 de maio de 2011

A CAMINHADA É IMPORTANTE PARA A SAÚDE

Caminhada ajuda o coração e o bem-estar mental, diz cardiologista

Exercício deve ser feito em locais tranqüilos e com orientação médica.
Proteção ao sol também deve ser observada para preservar a pele.

Do G1 MG
Caminhar faz bem para a saúde Caminhar faz bem para a saúde
(Foto: Reprodução TV Globo)
“A caminhada é um exercício físico que auxilia no bem-estar do corpo e da mente”. A afirmativa é da vice-presidente da Sociedade Mineira de Cardiologia, Marildes Luiza de Castro. De acordo com ela, a atividade é completa porque beneficia os dois lados, essenciais para o equilíbrio humano. “Caminhar ao ar livre e, preferencialmente em um local tranquilo, traz benefícios para o cérebro e para o sistema cardiovascular”, disse.
A cardiologista explicou que, durante a caminhada, há a vasodilatação (aumento no tamanho dos vasos sanguíneos), a melhora da circulação e o fortalecimento do coração. Mas a especialista adverte: “È preciso que a adaptação ao esforço físico seja gradativa e com orientação médica. Não se deve caminhar três quilômetros se, antes, não era feita nenhuma atividade”, exemplificou.
Marildes falou que os homens a partir dos 40 anos e as mulheres depois dos 50, período mais comum da menopausa, precisam ter orientação médica para andar. Ela ressaltou a importância de usar roupas leves e tênis com amortecedores para evitar impactos nas articulações.
Para ela, o sol deve ser observado. Segundo a cardiologista, as caminhadas precisam ser feitas pela manhã até as 10h, ou à tarde, depois das 16h, usando bloqueador solar. Bonés e óculos escuros também ajudam na proteção contra os raios solares.
Nos dias mais quentes, a hidratação deve ser redobrada e os caminhantes nunca devem se exercitar em jejum. Mas a alimentação deve ser leve, segundo a especialista.
A médica contou que, além de melhorar a circulação e fortalecer o coração, a caminhada auxilia no equilíbrio da pressão arterial e no condicionamento e tonificação musculares.
Marildes disse que os pulmões também são beneficiados porque, durante a atividade, há uma ajuda na ventilação dos órgãos. “Quem caminha tem menos chances de ter câncer”.



segunda-feira, 16 de maio de 2011

18 DE MAIO - DIA NACIONAL DA LUTA ANTIMANICOMIAL

O dia 18 de maio marca no Brasil o processo da Reforma Psiquiátrica e da Luta Antimanicomial. Durante décadas passadas e historicamente em todo o mundo, o tratamento dos portadores de doenças mentais graves dava-se exclusivamente através da internação em instituições específicas para doentes mentais, os manicômios. No Brasil, essas instituições espalhadas pelo país dispunham de milhares de leitos para a manutenção dos pacientes, muitas vezes em condições precárias de higiene, cuidado e tratamento. Nesse contexto, era bastante frequente que os transtornos mentais evoluíssem sem melhora clínica.
No Brasil, a Reforma Psiquiátrica desenvolveu-se em paralelo ao surgimento do SUS. Nas últimas décadas o governo federal realizou intervenções em diversos hospitais psiquiátricos e houve uma redução drástica no número desses leitos existentes no país. Paralelamente, foram criados os CAPS – Centros de Atenção Psicossocial, que têm por objetivo prestar atendimento integral e humano aos portadores de transtornos mentais graves sem que eles sejam isolados da sociedade.
Fonte: Inverso / CAPS


No município de Ipubi, será realizada uma passeata, organizada pelo CAPS e o Conselho Tutelar, para fortalecer a Luta Antimanicomial e a Luta Contra à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O NASF também fará parte desta luta que acontecerá no dia 18 de maio de 2011, as 16:00h, saindo da Escola Joaquim Eugênio. Esta luta é de todos, venham participar!

domingo, 15 de maio de 2011

15 DE MAIO - DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA

12 hábitos ajudam a manter a família unida

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No Dia da Família, saiba como é possível fortalecer o vínculo afetivo com pequenas atitudes
Dia 15 de maio é o Dia Internacional da Família. Crescem os estudos que comprovam como os familiares interferem na nossa saúde física e mental, independente da idade. Uma pesquisa publicada no Jornal da Associação Americana do Coração, por exemplo, comprovou que pacientes da terceira idade se recuperam muito mais rápido de derrame quando acompanhados dos parentes. Já um outro estudo recente da Universidade de Oregon, nos EUA, indicou que pais com dificuldades de relacionamento têm mais chances de ter bebês com distúrbios durante o sono.

Manter o vínculo afetivo é uma vantagem e tanto, mas nem sempre é fácil. "Há famílias que se veem muito, porém as pessoas não são tão próximas, porque tem o componente da afinidade. Construímos vínculos com as pessoas que nem sempre podem existir nas famílias", explica a psicóloga Eliana Alves, do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro. Confira a seguir alguns ingredientes diários que podem incrementar os laços afetivos e aumentar - de fato - a união familiar.
1. Respeite os limites de cada um
Esse é um dos hábitos mais difíceis, pois implica aceitar algumas diferenças. "Cada indivíduo da família tem seu ritmo, seu jeito de vivenciar as coisas da vida. Tanto os filhos como os pais desenvolvem essa percepção do 'jeito de cada um'", conta o psiquiatra Paulo Zampieri, Terapeuta de Casais e Famílias, de São Paulo. Procurar respeitar essas peculiaridades - desde que não sejam preocupantes - pode ajudar a resolver conflitos familiares de uma forma muito mais fácil.
2. Priorize o bom humor
Procure encarar os conflitos familiares com mais disposição. Muitos deles surgem por motivos pequenos e são alimentados pelo cansaço e estresse do dia a dia. "Encarar conflitos já é melhor do que evitá-los e há de ser com bom humor, senão fica sempre parecendo cobrança ou bronca", aconselha o psiquiatra Paulo Zampieri. 
3. Cozinhe em conjunto
A psicóloga Eliana Alves fala que é importante criar espaços que propiciem um vínculo afetivo. "Vivemos no imperativo da falta do tempo, mas é necessário se preocupar em criar momentos para conviver com nossos familiares", diz a especialista.

Para driblar essa falta de tempo, os programas conjuntos podem ser tarefas diárias como as atividades domésticas, que permitem uma troca de experiências. "Atividades lúdicas e domésticas ajudam todos os membros da família a se apropriarem dos pertences do lar, aprendendo juntos as tarefas que um dia os filhos também farão", afirma o psiquiatra Paulo Zampieri. 
4. Incentive o diálogo
Essa é uma das práticas mais fundamentais. De nada adianta viver unidos sob o mesmo teto se não há conversa, se as pessoas não compartilham seus sentimentos e experiências de vida. O diálogo permite saber o que o outro está pensando e sentindo e é a melhor forma de resolver desentendimentos.

"Os familiares são os maiores parceiros que filhos, pais e avós têm naturalmente na vida", lembra o psiquiatra Paulo Zampieri, que dá uma boa dica para fortalecer os vínculos por meio do diálogo. "Peça aos avós que contem como foi a vida deles, como se uniram, o que pensavam da vida. É um jeito interessante de co-construir a história da família por meio dos protagonistas mais velhos e permite conhecer como os costumes mudaram", completa. 
5. Crie momentos de lazer com todos
Os familiares servem de apoio nas horas difíceis, mas também podem ser ótimas companhias para momentos de distração e divertimento. O psiquiatra Paulo Zampieri conta que, quando os filhos são pequenos, fica mais fácil: "É só convidar que todos vão", comenta.

No entanto, quando os filhos crescem e se tornam mais independentes, essas ocasiões ficam cada vez mais incomuns. "Quando a família cultiva esses hábitos desde cedo, gera a possibilidade de conservar atividades de lazer em conjunto em etapas mais adultas", completa o especialista.
6. Procure estar disponível
Não precisa ser super-herói: é impossível estar disponível o tempo todo e a família precisa entender isso, principalmente as crianças. Entretanto, mostrar disponibilidade para conversar e dar atenção, sempre que possível, é fundamental. De acordo com o psiquiatra Paulo Zampieri, os pais devem fazer isso de forma declarada. "Conte comigo", "sou seu parceiro" ou "se precisar, estou aqui" são frases que ajudam os filhos a encontrarem um momento de poder falar. 

7. Evite que a rotina agitada e estressante interfira no contato familiar
É nada agradável encontrar uma pessoa em casa com a cara fechada, sem vontade de conversar. Experimente imaginar que, no momento em que você for passar pela porta de entrada, as preocupações do trabalho ficarão do lado de fora. A família poderá ser uma excelente forma de distração!

Em alguns momentos, procure também deixar o trabalho e demais compromissos em segundo plano. "Tal postura pode indicar valorização do contato, como se a pessoa estivesse dizendo à família: 'vocês são importantes para mim'", afirma a psicóloga clínica Michelle da Silveira, de São Paulo.
8. Invista no afeto
Há várias formas de manifestá-lo, vale a sua criatividade de adaptá-las ao tempo e à rotina que você possui. Não se esqueça também do carinho físico. Um simples abraço proporciona conforto e uma ligação muito forte. "O afeto pode ser uma forma de aproximação das pessoas. A partir dele, outros sentimentos fundamentais para as relações serem estabelecidas são formados, como: respeito, compreensão, tolerância, entre outros", explica a psicóloga Michelle da Silveira.
9. Não espere os finais de semana
Procure se lembrar de estreitar os vínculos sempre. Um telefonema, um email ou mesmo uma mensagem por celular podem ser demonstrações de afeto que fazem a diferença. "Com maior tempo de interação, as pessoas poderão se conhecer melhor, agregar pontos positivos da outra pessoa, descobrir afinidades e, a partir daí, estreitar os laços que podem levar à construção de vínculos mais estáveis", esclarece a psicóloga Michelle da Silveira.

10. Reconheça os próprios erros
Ninguém na família é perfeito, inclusive os pais. Segundo a psicóloga Michelle da Silveira, assumir falhas pode implicar em mudança, uma vez que a pessoa refletiu sobre a sua ação e, em uma próxima situação parecida, tentará agir de forma diferente. "Esse comportamento de flexibilidade gera confiança na pessoa com a qual se relaciona, pois ela fica com a idéia de que o erro poderá não se repetir", completa.
11. Crie momentos a sós com cada um
Estimular ocasiões exclusivas entre marido e mulher ou mãe e um dos filhos, entre outras possibilidades, facilita a comunicação. A psicóloga Michelle da Silveira explica que isso favorece o conhecimento entre as pessoas e facilita a criação de sentimentos, como intimidade e confiança.
12. Seja um exemplo
Suas pequenas atitudes no âmbito familiar podem gerar admiração pelos parentes. Quando há essa admiração, a possibilidade de existir vínculos é maior. A psicóloga Michelle da Silveira explica: "Existe nas relações a intenção comum entre as partes de agregar valores, e só é possível obter esses valores, em geral, de alguém sobre o qual se nutre admiração".

MAIS UM MOTIVO PARA EVITAR AS MAMADEIRAS

Estudo relaciona mamadeira à obesidade infantil

Plantão | Publicada em 06/05/2011 às 12h37m
O Globo
RIO - Quem pode dar um presente para a vida toda a seu bebê é você, tirando dele a mamadeira, afirmam médicos americanos. Uma pesquisa feita nos Estados Unidos mostrou que dar mamadeira a crianças com mais de um ano aumenta em 30% o risco de desenvolver obesidade infantil.
Segundo artigo publicado no "Journal of Pediatrics" e reportado pelo jornal espanhol "El Mundo", 17% das crianças americanas eram obesas aos cinco anos e meio e 22,3% delas tomou mamadeira de leite até os dois anos. 18,9% tinham o hábito de mamar antes de dormir e o restante tomava mamadeira com frequência durante o dia.
- Isso não significa que o leite é prejudicial. O problema é que, em alguns casos, se utiliza a mamadeira para substituir a chupeta na hora de acalmar o bebê e como indutor do sono, causando um aumento calórico que favorece a obesidade - explica Luis Moreno, coordenador do grupo de pesquisa sobre nutrição infantil da Universidade de Zaragoza, na Espanha.
Os autores afirmam que "uma menina de 2 anos que vá dormir com uma mamadeira com cerca de 25ml de leite recebe aproximadamente 12% de suas necessidades calóricas diárias".
A prevalência de obesidade entre as crianças que mantinham esse hábito aos dois anos era de 23%, contra 16% dos bebês que não mamavam mais com esta idade. A conclusão dos pesquisadores das universidade de Temple e Ohio, ambas nos EUA, é que o primeiro grupo era cerca de 30% mais propenso a ser obeso aos cinco anos.
O ideal, recomenda Moreno, é usar o leite materno - que protege contra a obesidade - como principal alimento da dieta durante os primeiros seis meses e, a partir desta idade, começar a usar uma colher, de maneira que, quando o bebê completar um ano, a mamadeira seja retirada.
Para que a criança vá se desacostumando aos poucos, a Associação Americana de Pedriatria, dá algumas recomendações para seguir a partir dos nove meses. Entre elas, nunca alimentar o bebê, entre as refeições, com mamadeira. Para dar água, é melhor usar copos e não deixar que a criança tome mamadeira antes de dormir.
A prevenção da obesidade deveria começar antes de as crianças irem para a escola. O problema, afirmam os estudiosos, é que apenas existem pesquisas que demonstram que intervenções são eficazes durante os primeiros anos.
Até agora, a mamadeira era relacionada com déficit de ferro e maior probabilidade de ter cáries, mas não com a obesidade, ressaltam os autores. É importante que, a partir do quarto ou do sexto mês, aproximadamente, sejam introduzidos cereais; aos seis meses, frutas e verduras; e aos oito, a carne e o peixe - no início, triturados e, quando os dentes nascerem, a partir dos dez meses, o bebê pode começar a mastigar.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2011/05/06/estudo-relaciona-mamadeira-obesidade-infantil-924395612.asp#ixzz1MRoBUoTW
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sábado, 14 de maio de 2011

IMPORTANTE: TESTE DO PEZINHO

Teste do pezinho completa 10 anos em 2011, com uma série de disparidades

Se não é feito por completo, teste compromete o diagnóstico de doenças graves nas crianças

Fonte: Site Zero Hora - 17 de março de 2011.

Uma conquista inestimável para a infância brasileira, o Programa Nacional de Triagem Neonatal, que prevê o diagnóstico e tratamento de quatro doenças genéticas graves logo após o nascimento, completa 10 anos em 2011. Uma década depois da iniciativa do Ministério da Saúde, entretanto, a implantação efetiva dos exames, chamados popularmente de teste do pezinho, ainda se mostra desigual e lenta pelo país.

Um terço das unidades da Federação não passou da fase I do programa. Isso significa que, nesses locais, meninos e meninas nascidos na rede pública têm acesso apenas ao diagnóstico de duas das quatro patologias abrangidas pela política. Somente cinco estados já estão na última fase, a III.

As disparidades revelam a falta de articulação das políticas estaduais e municipais, na avaliação de Maria Terezinha de Oliveira Cardoso, presidente do Departamento Científico de Genética Clínica da Sociedade Brasileira de Pediatria.

— Entendemos que as realidades dos estados são diferentes, especialmente num país dessa dimensão. Mas 10 anos é um tempo suficiente para os administradores locais se prepararem. Não deveríamos ter estados muito atrasados — lamenta a médica.

Ela explica que a triagem do recém-nascido é necessária porque as doenças diagnosticadas com o teste do pezinho são graves e, muitas vezes, letais.

— Quando não incapacitam, levam ao óbito até os dois anos de idade. Então, esse é um programa que repercute muito na mortalidade infantil e precisa ser aperfeiçoado — diz.

Dos quase 3 milhões de bebês nascidos anualmente no Brasil, cerca de 82% têm acesso ao teste do pezinho para pelo menos duas doenças - fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito, ambas ligadas à falta de produção de substâncias vitais para o corpo. Em termos proporcionais, o dado parece positivo. Mas ignora, em números absolutos, as 40 mil crianças que não são atendidas todos os anos. Em determinados estados, especialmente os do Norte do país, essa cobertura fica abaixo de 50%. É o caso do Amapá.

— Muitas mães dão à luz, ficam 24 horas no hospital, vão embora e não retornam. Falta um trabalho de conscientização no pré-natal para que ela volte entre o terceiro e o sétimo dia para fazer a coleta — explica Maria Terezinha, que além de representante da Sociedade Brasileira de Pediatria trabalha na Secretaria de Saúde do DF

sexta-feira, 13 de maio de 2011

VAMOS FICAR DE OLHO!!!

 
Andador é vilão no desenvolvimento do bebê

25/11/2009 - O andador para bebê implica em atrasos no desenvolvimento sensório-motor, coordenação motora, além de contribuir para acidentes domésticos.


Andador é vilão no desenvolvimento do bebê

Teoria da vovó, o seu bebê não precisa usar andador! Ao invés de favorecer os primeiros passos o seu uso implica em atrasos no desenvolvimento sensório-motor, coordenação motora, além de contribuir para acidentes domésticos.

Hoje em dia, os andadores circulares estão sendo substituídos pelo andador vertical, que respeita o aprendizado motor da criança, mas também deve ser oferecido em idade adequada e na supervisão do adulto.

Saiba mais porque o andador é um acessório que não deve fazer parte do sue enxoval.

A criança desenvolve o controle do corpo em etapas seqüenciais e pré-determinadas. Num primeiro momento o bebê sustenta a cabeça, em seguida rola o corpo, arrasta-se, senta com apoio e depois sem apoio, engatinha, fica em pé e termina por andar. Em todas essas fases a criança está amadurecendo neurologicamente, além de seu corpo estar se exercitando, alongando, fortalecendo, treinando equilíbrio, coordenação, conhecendo o próprio corpo, para enfim andar. Com o uso do andador a criança é “forçada” a pular fases, principalmente o engatinhar, levando o atraso no andar.

Além do atraso corporal a criança poderá sofrer atraso na aquisição da fala, simplesmente pela falha no desenvolvimento neurológico que se resume em andar-falar-pensar.

Outro ponto negativo para o andador é que a criança toca o chão muitas vezes apenas com as pontas dos pés, podendo causar atrasos na formação dos arcos plantares contribuindo para o pé plano (pé chato). A posição no andador também poderá levar a deformações no quadril.

A falsa sensação de liberdade oferecida pelo andador impede que a criança explore o ambiente. Para a criança desenvolver-se bem e sem atrasos, podemos estimular através de brincadeiras, principalmente no chão para que os pequenos “treinem” todas as fases. Atividades como essa necessitam de uma supervisão dos pais tanto para estimular como para livrar os pequenos dos perigos escondidos em casa. Talvez seja isso que motiva os pais a usarem o andador, pois se a criança está no andador ela está segura. Isso é incorreto! É comum o andador virar com um simples impulso da criança causando acidentes.

O bebê precisa experimentar seu corpo livremente e os “tombinhos” são naturais para ao aprendizado e domínio do corpo. Estimule seu filho (a) com o que há de melhor, sua presença!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

CÉLULAS TRONCO NO PULMÃO

Cientistas americanos encontram células-tronco no pulmão

Descoberta pode gerar novos tratamentos contra doenças crônicas.
Células conseguiram reparar tecidos danificados em camundongos.

Do G1, em São Paulo
Um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos encontrou células-tronco onde até agora elas nunca tinham sido vistas: o pulmão. A descoberta pode render, no futuro, novas opções de tratamento para quem sofre de doenças pulmonares crônicas ao regenerar áreas doentes do órgão, segundo um dos autores do estudo, Piero Anversa, diretor do Centro de Medicina Regenerativa do Hospital de Brigham, afiliado à Universidade Harvard.
A pesquisa foi apresentada na edição desta semana da revista médica “New England Journal of Medicine”.
A equipe de Anversa estudou tecidos pulmonares retirados após cirurgias e conseguiu isolar as células-tronco, que se mostraram capazes de se dividir tanto em novas células-tronco quando em outras que formariam tecidos pulmonares.
Para testar a eficácia de uma futura terapia, eles injetaram essas células-tronco em camundongos com danos pulmonares e viram a formação e integração estrutural de novos bronquíolos e alvéolos.
“Ainda é preciso pesquisar mais, mas estamos animados com o possível impacto que essa descoberta pode ter na nossa capacidade de regenerar ou recriar tecidos pulmonares em áreas doentes do pulmão”, disse, em nota, Joseph Loscalzo, coautor da pesquisa.
 

terça-feira, 10 de maio de 2011

Vamos Combater a Influenza.

Ministério da Saúde anuncia estratégia de vacinação da campanha anual contra a gripe


Gestantes, crianças menores de dois anos e trabalhadores de saúde serão vacinados a partir deste ano, além de idosos e indígenas. Meta é imunizar 23,8 milhões de brasileiros
Veja também:
Apresentação da Campanha da Gripe
Ouça o áudio da apresentação: parte I e parte II

fotoO ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou, em entrevista coletiva em Brasília nesta quinta-feira (17), a ampliação da população coberta pela Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza do Sistema Único de Saúde. A partir deste ano, além de idosos e populações indígenas, atendidos desde 1999, serão imunizadas crianças entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais da saúde. A vacina a ser distribuída protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1).

A 13ª Campanha Nacional de Vacinação acontecerá no período de 25 de abril a 13 de maio em 65 mil postos em todo o país. No sábado seguinte ao início da campanha, 30 de abril, ocorrerá o Dia de Mobilização Nacional para estimular a ida da população aos pontos de imunização. “Estamos incluindo três grupos importantes na campanha e esse é o momento de sensibilizar e informar a população, principalmente esse novo público, para que procurem os postos de saúde durante a campanha e tomem a vacina”, afirmou o ministro Padilha.

A nova estratégia foi apresentada à imprensa pelo Secretário em Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, que detalhou que a ampliação do público da campanha foi definida pela Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, com base em estudos epidemiológicos e observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente o vírus da influenza.

As complicações da influenza (pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão) são mais comuns nesses grupos - idosos e crianças com idade entre seis meses e dois anos, além das gestantes, que também são muito vulneráveis. Neste caso, a principal forma de prevenção é a vacinação. A meta do Ministério da Saúde, estados e municípios é vacinar 80% da população alvo, o que representa cerca de 23,8 milhões de pessoas.

“A vacina é segura para todos. Não oferece risco algum. A maioria das reações adversas é leve, como dor e sensibilidade no local da injeção. Somente quem tem alergia a ovo não pode tomar a vacina”, garantiu o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. O secretário também esclareceu uma dúvida comum na população: “É impossível pegar gripe pela vacina, como algumas pessoas costumam afirmar. O vírus usado nesta vacina é inativado”.

VACINAÇÃO DE CRIANÇAS – Os pais devem levar as crianças duas vezes aos postos de vacinação, quando será aplicada meia dose em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada, então, a segunda dose.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza vem contribuindo, ao longo dos anos, para a prevenção da gripe e suas complicações, além de causar um impacto considerável na redução das internações hospitalares, óbitos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias.

Na população com mais de 60, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias. Entre os residentes em casas de repousos e/ou asilos, a redução na mortalidade chega a 60%.

Para a realização da campanha o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 33 milhões de doses da vacina contra a influenza, ao custo de R$ 229 milhões. A esse investimento somam-se os recursos das transferências fundo a fundo realizadas para as secretarias de saúde estaduais e municipais, que podem aplicá-los na aquisição de seringas, agulhas e outras despesas. A campanha conta ainda com recursos das próprias secretarias, possibilitando o funcionamento de aproximadamente 65 mil postos de vacinação.

SERVIÇO
Quem será vacinado
Toda a população de 60 anos ou mais, toda a população indígena (acima de 6 meses de vida), crianças com idade entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais de saúde.

Contraindicações Não deve tomar a vacina quem tem alergia à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, devem consultar o médico primeiro.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

NASF - Núcleo de Apoio à Saúde da Família

HISTÓRICO DO NASF:
Em 2008 surgiu o Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF através da Portaria GM Nº 154, de 24 de Janeiro de 2008, republicada em 04 de Março de 2008.
O QUE É O NASF:
É um Núcleo de Apoio aos profissionais de Saúde da Família, uma estratégia inovadora composto por 13 Categorias Profissionais: Assistente Social; Professor de Ed. Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Homeopata; Acupunturista; Médico Ginecologista; Médico Pediatra; Médico Psiquiatra; Nutricionista; Psicólogo e Terapeuta Ocupacional.
OBJETIVOS:
Tem como objetivos, ampliar a abrangência e o escopo das ações da APS, bem como sua resolutividade, apoiando a inserção da Estratégia de Saúde da Família na rede de serviços e o processo de territorialização e regionalização a partir da APS.
MODALIDADES:
NASF 1: com 5 profissionais de diferentes categorias, (8 a 20 ESF);
NASF 2: com 3 profissionais de diferentes categorias, vinculando-se a 3 ESF;
NASF 3: com 3 profissionais de diferentes categorias – incluindo os médicos (4 a 7 ESF).
DIRETRIZES:
Integralidade; Promoção da Saúde; Interdisciplinaridade; Intersetorialidade; Território; Participação Social; Educação Permanente; Humanização e Educação Popular.
NÃO SÃO CARACTERÍSTICAS DO NASF:
Equipe de Referencia para Encaminhamento; Centro de especialistas; Técnico para trabalhar exclusivamente com a formação dos profissionais da ESF; Não é um supervisor de equipe (gestão); Não se constitui porta de entrada do sistema para os usuários; Não compõe o nível secundário do sistema único de saúde; Não é uma estratégia de atendimento individual.             
É uma estratégia inovadora para a APS/SF. Deve tencionar a mudança na postura, na atitude e na atuação dos profissionais, incluindo ações intersetoriais, interdisciplinares, promoção da saúde, humanização, educação permanente, integralidade, no território, com o objetivo, dentre outros, de apoiar/ampliar as ações da SF para a qualidade de vida da população