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sábado, 28 de maio de 2011

28 DE MAIO - DIA NACIONAL DE REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA

Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal
Lançado pela Presidência da República em 08 de março de 2004, aprovado na Comissão Intergestores Tripartite e no Conselho Nacional de Saúde, o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, tem por objetivo articular os atores sociais mobilizados em torno da melhoria da qualidade de vida de mulheres e crianças.
Com a adesão de 26 Unidades Federadas, em um movimento articulado com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde- CONASEMS, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres - SEPM, a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR e a Secretaria Especial de Direitos Humanos, entre outras instituições governamentais e da Sociedade Civil, o Pacto Nacional avança expressivamente no cumprimento dos objetivos propostos.

Após diversas exposições internacionais sobre o Pacto, a Organização das Nações Unidas (ONU) considerou a pactuação entre gestores e sociedade civil com estratégias, responsabilidades e metas bem definidas, como modelo de mobilização e diálogo social para promoção dos objetivos do desenvolvimento do milênio.

A luta contra os elevados índices de mortalidade materna e neonatal no Brasil, onde anualmente morrem em torno de duas mil mulheres e trinta e oito mil recém-nascidos por complicação na gravidez, aborto, parto ou pós-parto, foi sistematizada no Pacto, que tem como
princípios o respeito aos direitos humanos de mulheres e crianças; a consideração das questões de gênero, dos fatores étnicos e raciais e das desigualdades sociais e regionais; a decisão política com investimentos na melhoria da atenção obstétrica e neonatal; a ampla
mobilização e participação de gestores e sociedade civil.
No Sistema Único de Saúde, a Redução da Mortalidade Materna, Neonatal e Infantil é reafirmada como uma das prioridades operacionais do PACTO PELA VIDA, aprovado pela Comissão Intergestores Tripartite, em janeiro de 2006, fortalecida pelos PACTOS EM DEFESA DO SUS E DE GESTÃO.

As mortes consideradas maternas são aquelas que acontecem devido a complicações da gestação, no parto ou até 42 dias depois do término da gravidez.
As causas dos óbitos podem ser hipertensão arterial, hemorragias, infecções que acontecem depois do parto, aborto e doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez ou pelo parto.
Algumas medidas que podem prevenir a mortalidade materna:
- Planejamento familiar – escolha o momento para engravidar;
- Iniciar o pré-natal precocemente. Assim que suspeitar da gravidez procure um médico;
- Não abandone o pré-natal. Ele é fundamental para a saúde da mulher e do bebê;
- Prefira o parto Normal;
- Faça as consultas de puerpério. A primeira deve acontecer no 5º dias após o parto.
MULHER: LUTE PELO MELHOR DIREITO QUE LHE FOI DADO: GERAR VIDA!

Um comentário:

  1. Durante quase 3 anos, o NASF de Ipubi vem fortalecendo este pacto, através das ações de proteção à gestante e ao bebê. São nossas prioridades, a saúde e o bem estar materno-infantil. Nos grupos de gestantes passamos todas as orientações quanto a todos estes cuidados: alimentação saudável, exercícios respiratórios, treinamento da musculatura do perínio, a importância do parto normal, orientação e cuidados com a postura, a importância do pré-natal...Enfim, estamos nesta luta em Ipubi juntamente com toda a equipe de saúde da família.

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