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domingo, 31 de julho de 2011

ESTRESSE DA MÃE AFETA BEBÊ NO ÚTERO

Estudo indica que estresse da mãe afeta bebê no útero

Pesquisa observou alterações em receptores de hormônios associados ao estresse em fetos cujas mães eram muito tensas.

Da BBC
 
O estresse de uma mãe pode afetar seu bebê ainda no útero, produzindo efeitos a longo prazo na vida da criança, sugerem pesquisadores alemães.
A equipe da Universidade de Kontanz, na Alemanha, observou que houve alterações biológicas em um receptor de hormônios associados ao estresse em fetos cujas mães estavam sob tensão intensa - por exemplo, por conviverem com um parceiro violento.
As alterações sofridas pelo feto podem fazer com que a própria criança seja menos capaz de lidar com o estresse mais tarde. Essas alterações foram associadas, por exemplo, a problemas de comportamento e doenças mentais.
As conclusões, baseadas em um estudo limitado feito com apenas 25 mulheres e seus filhos - hoje com idades entre 10 e 19 anos -, foram publicadas na revista científica 'Translational Psychiatry'.
Os pesquisadores fazem algumas ressalvas: eles explicam que as circunstâncias das mulheres que participaram desse estudo eram excepcionais, e que a maioria das mulheres grávidas não seria exposta a graus tão altos de estresse durante um período tão longo.
A equipe enfatiza também que os resultados não são conclusivos, e que muitos outros fatores, entre eles o ambiente social em que a criança cresceu, podem ter desempenhado um papel nos resultados.
Mas os especialistas alemães suspeitam que o ambiente primordial, ou seja, o do útero, tenha papel crucial.
Investigação
O estudo envolveu análises dos genes das mães e dos filhos adolescentes para a identificação de padrões pouco comuns.
Alguns dos adolescentes apresentaram alterações em um gene em particular - o receptor de glucocorticoide (GR) - responsável por regular a resposta hormonal do organismo ao estresse.
Esse tipo de alteração genética tende a acontecer quando o bebê está se desenvolvendo, ainda no útero.
A equipe disse acreditar que ela seja provocada pelo estado emocional ruim da mãe durante a gravidez.
Sensibilidade
Durante a gravidez, as mães participantes viveram sob ameaça constante de violência por parte de seus maridos ou parceiros.
Entre dez ou vinte anos mais tarde, quando os bebês, já adolescentes, foram avaliados, os especialistas constataram que eles apresentavam alterações genéticas no receptor GR não observadas em outros adolescentes.
A alteração identificada parece tornar o indivíduo mais sensível ao estresse, fazendo com que ele reaja à emoção mais rapidamente, dos pontos de vista mental e hormonal.
Essas pessoas tendem a ser mais impulsivas e podem ter problemas para lidar com suas emoções, explicam os pesquisadores - que fizeram entrevistas detalhadas com os adolescentes.
Um dos líderes da equipe da Universidade de Kontanz, Thomas Elbert, disse: 'Nos parece que bebês que recebem de suas mães sinais de que estão nascendo em um mundo perigoso respondem mais rápido (ao estresse). Eles têm um limite mais baixo de tolerância ao estresse e parecem ser mais sensíveis a ele'.
A equipe planeja agora fazer estudos mais detalhados, acompanhando números maiores de mulheres e crianças para verificar se suas suspeitas serão confirmadas.
Comentando o estudo, o médico Carmine Pariante, especialista em psicologia do estresse do Instituto de Psiquiatria do King's College London, disse que o ambiente social da mãe é de extrema importância para o desenvolvimento do bebê.
Segundo ele, durante a gravidez, o bebê é sensível a esse ambiente de uma forma única, 'muito mais, por exemplo, do que após o nascimento. Como temos dito, lidar com o estresse da mãe e com a depresão durante a gravidez é uma estratégia importante, clínica e socialmente'.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

IV CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE IPUBI - PE

 








NOS DIAS 30 DE JUNHO E 01 DE JULHO DE 2011, NO PLENÁRIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES FOI REALIZADA A IV CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE EM IPUBI.
“NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, A DESCENTRALIZAÇÃO DO PODER NOS FAZ ACREDITAR QUE SOMOS CAPAZES NAQUILO QUE SABEMOS E QUE PODEMOS NOS SUPERAR DIANTE DAS NOSSAS DIFICULDADES. TODA A EQUIPE DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE IPUBI INCORPOROU BEM O SENTIDO DE DIVIDIR E CONSTRUIR JUNTOS, FAZENDO ASSIM VALER TODO O SUCESSO DO EVENTO. PARABÊNS A TODOS.”
O NASF DE IPUBI PARTICIPOU E NÃO PODIA DEIXAR DE DIVULGAR ESTE ACONTECIMENTO TÃO IMPORTANTE NA LUTA PELA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DO CIDADÃO IPUBIENSE.

TESTE DA ORELHINHA

Teste da Orelhinha: simples e essencial ao bebê
Um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento completo da criança é a audição. O bebê já escuta desde bem pequeno, isso acontece a partir do quinto mês de gestação, onde o bebê ouve os sons do corpo da mamãe e sua voz.É através da audição e da experiência que as crianças têm com os sons ainda na barriga da mãe que se inicia o desenvolvimento da linguagem. Qualquer perda na capacidade auditiva, mesmo que pequena, impede a criança de receber adequadamente as informações sonoras que são essenciais para a aquisição da linguagem.
O Teste da Orelhinha, ou Triagem Auditiva Neonatal é realizado já no segundo ou terceiro dia de vida do bebê. Não é preciso fazer um furinho na orelha do bebê, esse exame consiste na colocação de um fone acoplado a um computador na orelha do bebê que emite sons de fraca intensidade e recolhe as respostas que a orelha interna do bebê produz. O exame logo ao nascer é imprescindível para todos os bebês, principalmente àqueles que nascem com algum tipo de problema auditivo. Estudos indicam que um bebê que tenha um diagnóstico e intervenção fonoaudiológica até os seis meses de idade pode desenvolver linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte.
Portanto, o Teste da Orelhinha é algo fundamental ao bebê, já que os problemas auditivos afetam a qualidade de vida da criança, interferindo no processo da fala, entre muitas outras coisas.



JAQUELINE SABURIDO, FONOAUDIÓLOGA
ESTÁ REALIZANDO O TESTE DA ORELHINHA EM ARARIPINA-PERNAMBUCO, NA RUA VEREADOR JOSÉ BARRETO DE ALENCAR Nº 341, TEL: (87) 3873-1291 / 9141-0870.
O exame deve ser feito nos primeiros meses de vida, para que a criança já comece o tratamento.