Powered By Blogger

sábado, 20 de agosto de 2011

EXERCÍCIOS FÍSICOS: Transformar tarefas simples do cotidiano faz bem à saúde

LOC/REPÓRTER: As academias de ginástica estão cada vez mais populares. Mas para quem quer manter a forma e não tem tempo ou recursos para se exercitar nesses locais, a melhor maneira é adotar medidas simples para incorporar a atividade física no dia a dia. Evitar ficar muito tempo sentado, preferir escadas aos elevadores, caminhar com amigos ou familiares, são opções mais saudáveis. A Coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Déborah Malta, explica que pequenas tarefas domésticas também ajudam a ter uma vida mais ativa. 
TEC/SONORA: Déborah Malta, Coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde
"Em casa, não ficar somente em frente à televisão. Fazer atividade física também dentro de casa. Por exemplo, até cuidando da limpeza da casa."
LOC/REPÓRTER: Para o deslocamento para o trabalho, a coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Déborah Malta, recomenda caminhar mais e adotar alternativas como a bicicleta. 
TEC/SONORA: Déborah Malta, Coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde
"Se alguém, por exemplo, utiliza o ônibus pode descer um ou dois pontos antes e ir caminhando. Se há condições de nos deslocarmos, por exemplo de bicicleta, é possível que nós adotemos um estilo mais saudável."
LOC/REPÓERTER: Mas não se deve esquecer que a alimentação balanceada é uma importante aliada para uma vida saudável. O Ministério da Saúde recomenda fazer três refeições e um lanche por dia, sem deixar de comer cereais, legumes, verduras e frutas.
Reportagem, Alexandre Souza


SAÚDE INFANTIL: Criança sem limite pode desenvolver transtornos de atenção e hiperatividade

LOC/REPÓRTER: O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade é uma síndrome que pode surgir por diferentes causas neurológicas e psicológicas.As crianças com o transtorno apresentam problemas de concentração, são impulsivas e muito agitadas. O tratamento é feito através de terapia com psicólogos e psiquiatras, neurologistas e pediatras. Segundo a psicóloga do Grupo Hospitalar Conceição, Viviane Jacques Sapiro, geralmente são os professores que identificam que a criança está com a síndrome. Isso porque é o ambiente escolar que exige dos pequenos silêncio e concentração. A especialista alerta que a falta de limite, em casa, pode desencadear esse tipo de síndrome.
TEC/SONORA: Psicóloga do Grupo Hospitalar Conceição, Viviane Jacques Sapiro
"O que a gente tem visto é que as crianças que tem déficit de atenção e hiperatividade são as crianças que também não tem essa condição de limite bem estabelecidas. Atitude do pai e da mãe, pai e mãe presentes e atentos e colocando a criança na linguagem, mostrando o valor da palavra eles reduzem a condição da criança de ser corpo ou puro corpo que é o agir do hiperativo."
LOC/REPÓRTER: A especialista explica ainda que o "não" tem papel fundamental na formação da criança.
TEC/SONORA: Psicóloga do Grupo Hospitalar Conceição, Viviane Jacques Sapiro
"Que os pais fiquem atentos pra escutar seus filhos, colocar limites, saber dizer não, saber organizar a criança para poder essa criança ter condições de responder a altura as exigências da vida que não são poucas. O não tem uma função organizadora psíquica."
LOC/REPÓRTER:  Se não tratada, as crianças com essa síndrome podem ter dificuldade de aprendizagem e problemas sociais. A especialista alerta que os pais ao perceberem os sintomas nos pequenos devem procurar um serviço de saúde para serem encaminhados para tratamento.
Reportagem, Vanessa Silvestre

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

MELHORIAS PARA OS CONSELHOS DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

Conselhos de Saúde de Pernambuco recebem aparelhos


TVs e computadores entregues fazem parte do Programa de Inclusão Digital que tem como objetivo fortalecer o controle social e a capacitação dos conselheiros de saúde
O Ministério da Saúde entregou, nesta sexta-feira (19), na Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), 40 televisores de LCD de 32 polegadas, 37 computadores com impressora, um notebook e um Data show que foram distribuídos entre o Conselho Estadual de Saúde, Núcleo do Ministério da Saúde de Pernambuco, Conselhos Municipais de Saúde, Conselho de Saúde Indígena do Estado, Secretarias Municipais de Saúde e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde. A ação integra a segunda etapa Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa do SUS (ParticipaSUS), desenvolvida pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP), em parceria com o Conselho Nacional de Saúde, dentro do Programa de Inclusão Digital (PID).

Na primeira fase, foram contemplados com 40 televisores e 186 computadores com impressoras, o Conselho Estadual de Saúde, os conselhos municipais de saúde de Pernambuco, a partir de critérios e contrapartidas da gestão estadual e municipal. A representação do Ministério da Saúde no ato foi feita pelo médico Mozart Sales, chefe de gabinete do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. De acordo com Sales, o investimento realizado pelo PID resultará em melhorias no sistema de comunicação e controle dos contratos entre Ministério da Saúde, governos estaduais e municipais.

“A centralidade das políticas que estão sendo desenhadas pelo Ministério da Saúde é o usuário. E os estados e municípios vão ter um papel importantíssimo nesta estruturação. É nessa hora que esses instrumentos de comunicação que estão sendo disponibilizados serão essenciais para o acesso aos portais do SUS. Cada conselho poderá consultar contratos de maneira eletrônica e auxiliar o controle social. São ferramentas importantes para o processo de organização da saúde”, explicou Mozart Sales.

Todos os televisores destinados fazem parte do KIT Canal Saúde, que acompanha decodificador e antena parabólica. Para 2011, a meta é disponibilizar webcams para todos os Conselhos de Saúde e os kits para os 4.118 conselhos não contemplados na primeira etapa. Com os computadores, os conselheiros podem ter acesso a banco de dados da saúde, fazer videoconferências e receber capacitação à distância. Pela TV, recebem qualificação de cursos preparados pelo Canal Saúde, por exemplo.

A ação dá materialidade ao componente Equipamentos do PID, que tem outros dois pilares: Formação de conselheiros e Conectividade. O objetivo é viabilizar estratégias de comunicação e informação para fortalecer o controle social do SUS e formar uma rede de intercâmbio entre os Conselhos de Saúde.

DISTRIBUIÇÃO - Entre 2007 e 2010, o Ministério da Saúde adquiriu e disponibilizou 16.683 equipamentos - entre computadores, impressoras e estabilizadores - para 5.564 Conselhos Municipais de Saúde, além dos 26 Conselhos Estaduais de Saúde e Conselho do Distrito Federal. Em 2010, foram entregues 1.500 kits Canal Saúde (TV 32 polegadas, antena parabólica e decodificador) a todos os conselhos que atenderam os critérios estabelecidos pelo Comitê Nacional do PID.

Os equipamentos são destinados a uso exclusivo dos Conselhos de Saúde e disponibilizados a partir de alguns critérios, como a existência de espaço físico para funcionamento do conselho, ata assinada pelos conselheiros confirmando instalação no espaço a que foi destinado, validação pelo Grupo de Trabalho de Acompanhamento do PID do estado e Pesquisa de Avaliação.

MAIS SOBRE O PID - O Programa de Inclusão Digital dos Conselhos de Saúde resgata uma demanda histórica das Conferências Nacionais de Saúde - em especial a 10ª, 11ª e 12ª conferências. “O objetivo é contribuir para que os conselheiros de saúde se apropriem de informações e adquiram habilidades para comunicação digital”, destaca o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro.

No componente Conectividade, a SGEP articula trabalhos em conjunto com o Ministério das Comunicações, governos estaduais e municipais, a fim de construir estratégias que assegurem o acesso em banda larga a todos os Conselhos de Saúde. Sobre a Formação de Conselheiros, a secretaria ministerial, em parceria com o Conselho Nacional de Saúde, firmou convênio com a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) para a realização de cursos de comunicação e informação aos conselheiros estaduais e municipais de saúde.

Também está sendo articulado com o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), por meio de unidades regionais, a oferta de curso básico de informática e acesso à internet para conselheiros de saúde.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

META PARA REDUÇÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

Plano fixa meta de redução de doenças crônicas não transmissíveis

Ministério da Saúde quer reduzir taxa de mortalidade em 2% ao ano.
Segundo ministro, doenças são responsáveis por 72% das mortes no país.

Do G1, em Brasília
 
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou nesta quinta-feira (18) um conjunto de medidas destinadas ao combate de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, câncer e doenças cardiovasculares.
O objetivo do chamado Plano de Ações para Enfrentamento de Doenças Crônicas não Transmissíveis é diminuir em 2% ao ano a taxa de mortalidade nesse grupo de doenças.
O ministro citou dados segundo os quais as doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por 72% das mortes no país e comprometem 1% do Produto Interno Bruto (PIB).
De acordo com informações do Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade prematura (até 70 anos) decorrente de doenças crônicas não transmissíveis é de 255 mortes a cada grupo de 100 mil habitantes. Com a proposta, o ministério espera alcançar, em 11 anos, uma taxa de 196 por 100 mil habitantes.
Padilha afirmou que o plano não tem um orçamento específico porque foi concebido a partir da união de programa já existentes. "Desde abril, reuniões foram feitas com diversos setores da sociedade para debater propostas para o plano", afirmou o ministro.
Segundo o ministro, o plano pretende ampliar o acesso a medicamentos, atividades físicas e terapias, como forma de reduzir os fatores de risco das doenças crônicas.
Nos últimos seis, disse Padilha, o acesso aos remédios para diabéticos, por exemplo, aumentou 153%. Para os hipertensos, o programa Farmácia Popular fez crescer em 219% o acesso a medicamentos de controle da doença.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO (PAC) 2 E A SAÚDE

Ministério da Saúde amplia execução orçamentária do PAC 2 no primeiro semestre


Resultado foi o melhor do eixo “Comunidade Cidadã” do PAC2, que, além da saúde, contempla os setores de educação, cultura e lazer
Fonte: Ascom/MS
O Ministério da Saúde teve índice de execução orçamentária do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) de 56% para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de 42% para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h). O desempenho foi apresentado nesta sexta-feira (29) durante o primeiro balanço do programa, em Brasília.

O resultado foi o melhor do eixo “Comunidade Cidadã” do PAC2, que, além da saúde, contempla os setores de educação, cultura e lazer, ampliando a oferta de serviços e equipamentos públicos para a população que vive em áreas socialmente vulneráveis.

“O PAC retomou a capacidade do Estado brasileiro de investir e se planejar. Na área da saúde, isso representa a ampliação de equipamentos importantes para o atendimento à população em todo o país”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Entre as UBS, que funcionam em locais próximos a onde as pessoas moram ou trabalham e são capazes de resolver 80% dos problemas de saúde, já houve empenho de recursos para a construção de 1.219 unidades, que somam investimentos de R$ 842 milhões.

Já para as UPAs 24h, que realizam atendimentos de média e alta complexidade e desafogam as portas hospitalares, foi habilitada a construção de 54 estabelecimentos, que funcionarão 24 horas por dia, sete dias por semana. No total, foram empenhados R$ 108 milhões.

Tanto as UPAs e UBS cujos recursos já foram empenhados fazem parte de grupo pré-selecionado no fim do ano passado – 2.122 e 119 equipamentos, respectivamente. “Nas próximas semanas, devemos concluir o empenho de todas as UPAs e UBS já selecionadas”, antecipa Padilha.

Funasa – A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) apresentou, no primeiro semestre deste ano, alta de 44% no pagamento de obras do PAC, saltando de R$ 152 milhões em 2010 para R$ 219 milhões em 2011.

A carteira da fundação, que é vinculada ao Ministério da Saúde, tem 6.345 projetos contratados, num total de R$ 3,9 bilhões em investimentos. Até junho deste ano, 1.401 obras já foram concluídas.


 

ATENÇÃO BÁSICA

Satisfação do usuário garantirá mais recursos para Atenção Básica


Ministro assina portarias que criam programa de avaliação das equipes de saúde, além de sistema de pontuação para distribuição de recursos para o setor
Fonte: Ascom/MS
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou, em 09/07/2011, sábado, durante o 27º Congresso do Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde), portaria que cria pontuação para adequar a distribuição de recursos da atenção básica, o que garante aos municípios mais carentes um financiamento diferenciado. Em outro documento, lança o Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica, com contratualização, certificação e remuneração pelo bom desempenho e qualidade das equipes de atenção básica. Um dos componentes de avaliação é a satisfação do usuário. No país, o orçamento para a área subirá em R$ 769 milhões, totalizando R$ 10,3 bilhões.

“Queremos dar mais qualidade no atendimento e oferecer serviços mais perto de onde as pessoas moram”, afirma o ministro. Ele reforçou que, com a atenção básica de qualidade, até 80% dos problemas de saúde da população podem ser resolvidos. Isso sem precisar ir ao hospital, o que desafoga o atendimento das emergências e garante um acompanhamento continuado.

QUALIDADE – As equipes de atenção básica serão avaliadas pelo seu desempenho.
O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica colocará metas, além de avaliar a satisfação do usuário, acesso, utilização e qualidade dos serviços. Para isso serão emitidos certificados de desempenho, que envolvem análise por instituições de ensino e pesquisa e pelos gestores municipal, estadual e federal. O programa ainda estimula a educação permanente, o apoio institucional (infra-estrutura oferecida) e monitoramento.

“O programa aplica recursos adicionais em municípios que cumprirem metas de atendimento e qualidade. São indicadores como atendimento pré-natal, acompanhamento de doentes crônicos, redução do tempo de espera por consulta e adequada atenção à saúde do idoso”, disse o ministro. Padilha explica que o bom resultado pode até dobrar o valor recebido por uma determinada equipe. Ainda, a partir da segunda avaliação externa, o desempenho de cada equipe será comparado não só em relação às outras equipes do seu estrato, mas também a evolução do seu próprio trabalho ao longo da implementação do programa.

Só neste ano, serão destinados R$ 104 milhões para a ação. A expectativa é que, em 2012, sejam aplicados R$ 900 milhões no programa. As equipes que tiverem um desempenho insatisfatório terão o incentivo suspenso.

EQUIDADE - A portaria cria um componente que dá maior equidade na distribuição dos recursos. Ou seja, um sistema de pontuação estabelece que municípios de maior vulnerabilidade receberão mais recursos. Influenciam nesse componente o PIB per capita, o percentual da população com Bolsa Família ou percentual da população em Extrema Pobreza, o percentual da população com Plano de Saúde e a densidade demográfica. Assim, as novas medidas estabelecem um aumento de até 27% no financiamento local - o investimento variará de R$ 18 a R$ 23 por habitante.

“Atenção básica de qualidade é decisiva para um Brasil sem miséria. Esse programa, portanto, serve de instrumento para superarmos as desigualdades ainda persistentes no país”, destaca Padilha.

REESTRUTURAÇÃO – A atenção básica também será fortalecida com a reforma e ampliação das atuais 36,8 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS). Até o fim do ano, será concluído censo para verificar as condições de funcionamento das unidades. Os municípios já têm a disposição um cadastro online para o preenchimento de um projeto de reforma.

Além das melhorias nas unidades já existentes, serão construídas novas unidades, considerando indicadores municipais como PIB per capita, percentual de pessoas em extrema pobreza e índice de UBSs com qualificação insuficiente, conforme apontar o censo. Em 2011, foram selecionados 1.219 projetos para construir novas unidades.

VALE A PENA LER ATÉ O FINAL!

Ministro da Saúde fala sobre o papel da ESF

Entrevista publicada no site da Rede de Atenção à saúde coordenadas pela Atenção Primária de saúde. Visite http://new.paho.org/bra/apsredes/  O Ministro da Saúde Alexandre Padilha fala sobre os avanços intersetoriais e o papel da Estratégia Saúde da Família no fortalecimento das ações...
Entrevista publicada no site da Rede de Atenção à saúde coordenadas pela Atenção Primária de saúde. Visite http://new.paho.org/bra/apsredes/
O Ministro da Saúde Alexandre Padilha fala sobre os avanços intersetoriais e o papel da Estratégia Saúde da Família no fortalecimento das ações em Saúde
Aos 39 anos de idade, Padilha, médico infectologista formado pela Unicamp, soma vasta experiência em saúde pública. Foi coordenador do Núcleo de Extensão em Medicina Tropical do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP (Numetrop/USP), entre 2000 e 2004, período em que também coordenou a área de Projetos de Pesquisa, Vigilância e Assistência em Doenças Tropicais, no Pará, uma ação realizada em parceria com a OPAS/OMS.Ainda em 2004, Alexandre Padilha assumiu o cargo de diretor Nacional de Saúde Indígena da Funasa, órgão ligado ao Ministério da Saúde. Nomeado ministro de estado chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República em setembro de 2009, Padilha atuava na coordenação pol&iac ute;tica do governo Lula desde agosto de 2005, quando ingressou na Subchefia de Assuntos Federativos (SAF), a qual chefiou entre janeiro de 2007 e a posse como ministro. Membro do PT, Alexandre Padilha integrou a coordenação das campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva (1989 e 1994) e da presidente Dilma Roussef (2010). Em entrevista exclusiva ao site, o ministro da Saúde aborda questões sensíveis à organização e aos avanços do SUS.

Como reorganizar a Atenção Básica de forma a evitar que os usuários do SUS busquem consultas diretamente com especialistas, em hospitais, sobrecarregando o serviço? Há um projeto em andamento?
O sistema está em plena reorganização e uma das propostas da presidenta Dilma Rousseff é valorizar ainda mais este segmento da saúde pública. A ampliação do acesso à saúde com acolhimento de qualidade tem como um dos pilares fundamentais o fortalecimento da Atenção Básica. Essa perspectiva já começa a representar uma mudança significativa em relação ao modelo anterior, que colocava o hospital como centro da atenção à saúde.
Estudos demonstram que a atenção básica pode resolver mais de 80% dos problemas de saúde das pessoas. Por isso, temos feito um importante esforço no Brasil para constituir uma rede integrada que acolha e resolva os problemas das pessoas, evitando filas nos hospitais e o gasto desnecessário de recursos públicos.
A Estratégia de Saúde da Família é a principal porta de entrada do cidadão na rede pública de saúde. As equipes de Saúde da Família são responsáveis por ofertar uma atenção integral que passa pela promoção da saúde, vai para a prevenção de doenças e encaminhamento a especialistas, e ainda inclui a recuperação da saúde desde a primeira atenção aos casos agudos e urgências até o cuidado longitudinal dos agravos crônicos.Hoje já temos 31.660 equipes de Saúde da Família que abrangem 100 milhões de brasileiros. Elas estão presentes em 5.294 municípios, ou seja, 95% do total. Na Atenção Básica, prevemos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC II) o investimento de R$ 5,5 bilhões na construção de 8.694 Unidades Básicas de Saúde (UBS). Somente em 2011, serão R$ 565 milhões em 2.122 novas UBS.

Muitos portadores de doenças crônicas não têm acompanhamento na Atenção Básica, porque não querem ou porque acabam ficando fora do serviço e o quadro evolui para a Alta Complexidade. Quais os planos do Ministério da Saúde, nos estados, para ficar mais próximo deste usuário?
Praticamente dobramos a cobertura populacional das equipes de Saúde da Família desde 2002, quando atendíamos 55 milhões de pessoas no Brasil. Essa ampliação nos possibilita fortalecer as ações de prevenção a doenças e de promoção da saúde e bem estar, na prática, mais próximos aos usuários do SUS. A Estratégia Saúde da Família amplia de fato o acesso dos brasileiros aos serviços básicos de saúde, desde consultas e exames até as visitas regulares dos profissionais de nossas equipes aos domicílios dos cidadãos. É o SUS batendo à porta de casa. Essa maior proximidade do usuário do SUS, que viemos conquistando e vamos aprimorar ainda mais, está integrado às campanhas de promoção da saúde e a ações j amais feitas antes, como disponibilizar gratuitamente em 15 mil pontos do Aqui Tem Farmácia Popular de todo o País medicamentos para quem tem hipertensão e diabetes. Acabamos de realizar essa promessa de campanha da presidenta Dilma. Essas são duas doenças crônicas muito preocupantes do ponto de vista epidemiológico, porque são responsáveis por 34% do total de óbitos do Brasil. Dentro dos programas Aqui Tem Farmácia Popular e do Farmácia Popular do Brasil, vamos avaliar como ampliar ainda mais o acesso de pessoas com doenças crônicas, como essas, a medicamentos subsidiados ou gratuitos.
Como o Ministério da Saúde atuará para obter a tão desejada intersetorialidade nas ações de governo?
Ações integradas entre os diversos órgãos de governo, estados e municípios já são uma realidade. Alguns exemplos: a revalidação de diplomas de médicos do estrangeiro e o investimento na residência médica em lugares longínquos e com escassez de profissionais, em parceria com o Ministério da Educação; o investimento de R$ 780 milhões em pesquisa, entre 2003 e 2010, juntamente com fundações estaduais de amparo à pesquisa e o Ministério da Ciência e Tecnologia; a participação de militares das Forças Armadas nas atuais ações de orientação para o controle da dengue em diversos estados, especialmente onde existe risco maior quanto ao sorotipo DENV-4, como Amazonas e Roraima. Entre as ações que estamos empreendendo, destaco especialmente o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, da Presidência da República. É um Plano que envolve diretamente o Ministério da Saúde e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), que juntos estão investindo R$ 140,9 milhões, e outros órgãos federais. No Plano, estamos implantando mais 6.120 leitos para o atendimento de usuários e aprimorando o acolhimento fora dos hospitais.
O fortalecimento da prevenção e da atenção aos usuários de álcool, crack e outras drogas é inclusive um dos compromissos da presidenta Dilma, que depende substancialmente de aprofundarmos cada vez mais as ações integradas com estados e municípios.A previsão do atual governo é ampliar o repasse da saúde a estados e municípios e aperfeiçoar os mecanismos de acompanhamento, monitoramento e controle social dos recursos. A idéia é, ainda, priorizar o combate ao desperdício e a desvios de recursos, modernizar e profissionalizar a gestão do SUS.
Muito se fala em UPAs, Unidades de Pronto Atendimento, não seria mais adequado reestruturar as unidades básicas e os hospitais de referência? As UPAs parecem ser apenas mais uma unidade de saúde e não uma unidade que traga diferencial.
Postos e centros de saúde atendem os cidadãos em suas necessidades mais básicas. Os hospitais, nas necessidades mais complexas. A ampliação do atendimento intermediário vai reduzir as filas que vemos à porta das emergências dos hospitais, possibilitando o atendimento a fraturas e queimaduras e cuidados iniciais em casos como AVCs, por exemplo.
Nesse contexto, em que priorizamos a integração dos serviços de saúde, as Unidades de Pronto Atendimento 24 Horas (UPAs) são fundamentais para o atendimento a pacientes encaminhados pelas equipes de Saúde da Família e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU/192). E o grau de resolutibilidade das UPAs ultrapassa os 97%. Isso significa que 3% dos pacientes que ali chegam precisam de transferência para hospitais, depois de receber o primeiro atendimento. O funda mental é não perder a perspectiva de que estamos construindo uma rede de atendimento as urgências e emergências no País.No PAC II, de 2011 a 2014, vamos investir R$ 2,6 bilhões na construção, compra de equipamentos e no custeio de 500 UPAs. Ainda neste ano de 2011, serão investidos R$ 268,4 milhões em 139 UPAs distribuídas por 115 municípios. Já temos hoje, no Brasil, 100 UPAs com recursos da União, seja na construção, nos equipamentos ou no custeio, em pleno funcionamento.
Mais um Verão com dengue. O mosquito e o vírus estão fortes no Brasil desde o final da década de 90. Todas as campanhas publicitárias focam na necessidade de intervenção das pessoas, da comunidade, ou seja, pedem mudança de comportamento. Mais de 10 anos depois, não teria chegado a hora de fazer um diagnóstico dessas campanhas e avaliar o que não deu certo e o que deu?
Primeiro, é importante destacar que em geral as pessoas não se dão conta de que a dengue não é apenas um problema do setor Saúde. Envolve também questões relacionadas ao clima, ao meio ambiente, à infra-estrutura das cidades, ao saneamento básico, à coleta de lixo, enfim, fatores que contribuem para a manutenção do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, no ambiente. Essas condições tornam impossíveis hoje a eliminação do mosquito transmissor. Por isso, a principal arma é o controle dele, que deve priorizar a eliminação dos criadouros. Isso pressupõe uma ação conjunta do setor público, dos governos federal, estaduais e municipais, e também do setor privado, das igrejas, das escolas. E, claro, o apoio da população. Hábitos já conhecidos d o público, como eliminar a água dos pratos de plantas, limpar calhas e ralos, cobrir reservatórios de água, não deixar pneus e recipientes que possam acumular água a céu aberto ainda são armas poderosas. Pesquisas do Ministério da Saúde sobre nossas campanhas de prevenção e combate à dengue mostram que 91% das pessoas se sentem informadas sobre como se pega a doença. Mas, contraditoriamente, 55% dos entrevistados acham que se o vizinho não tomar as precauções necessárias para evitar o mosquito, as medidas que ele mesmo adotar não vão adiantar. É um paradoxo. Precisamos mobilizar cada vez mais a população para transformar seu conhecimento em ação. Essa é uma responsabilidade do poder público e de vários outros atores, incluindo os veículos de comunicação, que tem um papel fundamental.

sábado, 13 de agosto de 2011

COMBATENDO O ESTRESSE

Antever os problemas e ter um plano de ação são opções contra o estresse

Psicóloga Ana Maria Rossi respondeu a perguntas da web sobre o tema.
D'Elia também comentou o assunto e ensinou exercícios de respiração.

Do G1, em São Paulo
Ainda no estúdio do Bem Estar, logo após o programa, a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente no Brasil da International Stress Management Association (Isma), e o preparador físico José Rubens D'Elia  conversaram com o G1 para responder a perguntas sobre estresse.
Segundo Ana Maria, uma pessoa ansiosa é estressada, mas o contrário nem sempre ocorre. Ela recomendou desenvolver um plano de ação e antever os problemas e as piores coisas que eventualmente podem acontecer, para se preparar e não sofrer.
Chorar é um alívio momentâneo para o estresse, mas não deve servir para manipular os outros ou se fazer de vítima. O mais importante é se planejar para lidar com a situação, resolver o problema ou aprender a conviver com ele.
O comportamento de outras pessoas, sobre o qual não temos controle, não deve influenciar a nossa qualidade de vida, comentou a especialista. Em seguida, D'Elia destacou que a qualidade dos pensamentos é importante para evitar o estresse. Fazer pausas para tomar um bom banho ou outras coisas prazerosas também é bom.
Envelhecer não é sinal de estresse, disse a psicóloga. Mas, se a pessoa não estiver preparada, isso pode ser negativo e haver um maior isolamento, mau humor e foco em doenças. Terapia e atividade física são duas ótimas alternativas, não só nessa fase, mas em todas.
Na opinião de D'Elia, indivíduos mais velhos devem ter turmas e conviver com os mais jovens, sair para dançar, ter uma rotina leve – com atividade física – e não achar que a vida acabou. É possível fazer desse período o melhor de todos, já que, além de equilíbrio e bem-estar, adquire-se experiência. Ana Maria ressaltou que pessoas mais flexíveis não resistem tanto e tendem a se adaptar melhor com o passar do tempo.
Donas de casa e mães de crianças pequenas são mais vulneráveis ao estresse e devem buscar coisas gratificantes, que lhes deem prazer fora dos compromissos familiares. D'Elia disse que é preciso ser feliz consigo mesmo, descobrir o que lhe faz bem e se colocar em primeiro lugar.
Por fim, a psicóloga explicou que o estresse diminui as resistências e o sistema de defesa do corpo, tornando os indivíduos mais vulneráveis a doenças. Na sequência, o preparador ensinou um exercício de respiração: "desenhar" os números com a ponta do nariz e respirar tranquilamente enquanto isso.

CANTAR FAZ BEM PARA O CORPO E A MENTE

Cantar estimula o corpo e a mente e ajuda a liberar as tensões do dia a dia

Professor Wilson Gava ensinou alguns exercícios e técnicas vocais.
Médico Luiz Cantoni e a dupla Marcos & Belutti também foram convidados.

Do G1, em São Paulo
Cantar mexe com os músculos e órgãos do corpo, mas sobretudo com a mente. E não é preciso ser profissional para sentir os efeitos da atividade. Mesmo os desafinados e aqueles que gostam de cantarolar debaixo do chuveiro podem se beneficiar desse hábito.
No tempo mais seco do inverno, é importante cuidar da voz e da garganta. Por isso, o Bem Estar desta sexta-feira (12) convidou o professor de canto Wilson Gava, que ensinou exercícios e técnicas vocais para abrir o peito e a boca.
Ao lado dele, o otorrinolaringologista Luiz Cantoni explicou os benefícios do canto para a saúde. E a dupla Marcos & Belutti também compareceu ao estúdio para uma "canja".
Quando o ar seco entra pelo nariz, resseca as mucosas internas. Para se defender e tentar hidratar essas mucosas, o organismo produz mais secreção, o que deixa as vias aéreas congestionadas.
Como respirar pelo nariz fica difícil, a pessoa passa a usar a boca. Só que a garganta tem menos proteção, e o ar também resseca essa mucosa. O primeiro sinal é sentido nos lábios, e as rachaduras funcionam como porta de entrada para vírus e bactérias. Portanto, é bom se hidratar sempre, com muita água e suco natural.
Cantar (Foto: Arte/G1)

FUMAR LOGO APÓS ACORDAR AUMENTA RISCO DE CÂNCER

Fumantes que acendem o cigarro logo após acordar enfrentam maior risco de câncer de boca, cabeça e pescoço do que aqueles que esperam algumas horas para fumar, sugere um novo estudo.

A pesquisa foi publicada na edição online desta segunda feira (08/08) do Jornal do Câncer e deve ser publicada na versão impressa na próxima semana.

“Estes fumantes têm níveis mais altos de nicotina e outras toxinas do tabaco no corpo e, provavelmente, são mais viciados do que os fumantes que esperam meia hora ou mais para fumar após despertar”, afirma Joshua Muscat, do Colégio de Medicina do Estado da Pensilvânia (EUA).

“Provavelmente é uma combinação entre genética e características pessoais que causa esta intensa dependência de nicotina.”

No estudo, os pesquisadores compararam 4.775 pacientes com câncer de pulmão com 2.825 pessoas fumantes, mas sem câncer diagnosticado.

Os resultados mostram que quem fumou entre 31 e 60 minutos após acordar tinha risco 1,3 maior de desenvolver câncer do que aqueles que esperavam mais de uma hora para acender o cigarro. Enquanto isso, aqueles que não esperavam nem meia hora para fumar tiveram 1,79 mais risco de desenvolver neoplasia maligna no pulmão.

Em uma análise separada, os pesquisadores compararam 1.055 pessoas com câncer de cabeça e pescoço com 795 pessoas sem a doença, sendo os dois grupos eram tabagistas. Da mesma forma que os portadores de câncer de pulmão, quem fumava entre 31 e 60 minutos após acordar tinha 1,42 mais risco de ter tumores cancerígenos comparado com quem esperava até uma hora para fumar.

Os achados sugerem que a decisão de acender o cigarro imediatamente após acordar acrescenta nestes fumantes um risco maior de câncer, conclui o estudo. Com este resultado, estes fumantes seriam beneficiados com programas específicos para diminuir este tipo de comportamento durante as manhãs.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A LUTA A FAVOR DOS HÁBITOS SAUDÁVEIS

Ministro Padilha apresenta plano de doenças crônicas durante plenária do CONSEA


 O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforçou, nesta quarta-feira (3), o compromisso do governo federal com a Segurança Alimentar, tema que entra na agenda do Plano de Ações para Enfretamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT). A apresentação foi feita durante a 24ª Plenária do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), realizada, pela manhã, em Brasília (DF).
“Temos uma grande oportunidade para inserir o debate sobre a segurança alimentar neste novo capítulo da saúde global, que será inaugurado a partir da Assembleia Geral da ONU, em setembro”, afirmou o ministro Padilha. A assembleia da ONU reunirá chefes de Estado para debater prioridades governamentais. Será a terceira vez que um tema de saúde entrará na pauta de discussão.
Na plenária, integrada por representantes do governo e da sociedade civil, Padilha apresentou diretrizes da proposta do Plano de Ações para DCNT, como o Programa Academia da Saúde e a continuidade dos acordos com a indústria de alimentos processados para reduzir o teor de sódio e gorduras trans nos alimentos. Desde junho, o ministro solicitou que o Consea acompanhe os acordos de promoção da alimentação saudável entre o Ministério e a indústria alimentar.
ENFOQUE - Padilha também chamou a atenção para a importância do envolvimento de todas as esferas do governo para reverter o crescente aumento do sobrepeso e da obesidade no país. De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada pelo IBGE, 48% da população feminina e 50% da masculina estão acima do peso, sendo que 16.9% delas e 12,5% deles são obesos. Entre as crianças, o índice também é preocupante. A POF mostra que 34,8% dos meninos entre 5 e 9 anos estão com excesso de peso e 16,6% deles são obesos. Já entre as meninas dessa mesma faixa etária, os índices são de 32% e 11,8%, respectivamente.
Diante desse cenário, o governo brasileiro prepara o Plano Intersetorial para Prevenção e Controle da Obesidade, previsto para ser apresentado em outubro. Trata-se de iniciativa que envolve diferentes setores, tanto do governo quanto da sociedade civil, na qual o Ministério da Saúde trabalha em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e outros ministérios que integram a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN). Por outro lado, Padilha também compartilhou com os membros do Consea a preocupação com a persistência de carências nutricionais específicas, como por exemplo, o surto de beribéri (deficiência de tiamina), no sudoeste do Maranhão.
O monitoramento e avaliação do estado nutricional e de marcadores de consumo alimentar na população atendida pela Atenção Básica já vem sendo realizado pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) e será fortalecida com seu vínculo com a Rede Cegonha. Atualmente, mais de 17 mil Unidades Básicas de Saúde possuem o serviço de vigilância nutricional. Além disso, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família também contam com profissionais de nutrição e educação física aptos a orientar os usuários do SUS.
A inclusão do tema Segurança Alimentar como critério na avaliação do programa Saúde nas Escolas, inclusive, faz parte do compromisso do Ministério da Saúde com o Consea. A ideia é que temas como vigilância alimentar e nutricional e promoção da alimentação saudável estejam entre os indicadores de qualidade na execução do programa, que serão levados em conta para elevar os repasses do Ministério às prefeituras.
Conforme definido na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que reúne os gestores de saúde federais, estaduais e municipais, municípios que se comprometam a atingir determinado desempenho na execução do programa receberão uma parcela extra de recursos – 70% no ato da adesão e 30% ao comprovarem o cumprimento de 70% das metas acordadas. Criado em 2007, o programa tem por objetivo reduzir, em parceria com o Ministério da Educação, problemas de saúde que prejudicam o desempenho dos alunos da rede pública de ensino.
O ministro informou, ainda, que Ministério trabalha para pactuar na CIT, até o final do ano, o novo texto da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), construído em 2010 a partir de Seminário realizado com participação das diferentes esferas do governo, controle social, especialistas e demais parceiros.

Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=13099

CAMPANHA VACINAÇÃO CONTRA A PÓLIO 2ª FASE


O Sistema Único de Saúde (SUS) lança no dia 13 de agosto a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite 2011. Será oferecida a segunda dose da vacina contra a paralisia infantil para crianças menores de 5 anos. Mesmo quem já tomou a 1ª dose deve ser vacinado. Neste dia começa também a segunda etapa da vacinação contra o sarampo, que se estende até o dia 16 de setembro, para crianças de 1 ano a menores de 7 anos, nos seguintes estados: AC, AM, AP, DF, ES, GO, MA, MS, MT, PA, PB, PI, PR RN, RO, RR, SC, SE e TO.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

SEJA UM AMIGO DO PEITO: SEMANA MUNDIAL DO ALEITAMENTO MATERNO

HEPATITE - IMPORTANTE

Dia Mundial da Hepatite
Você sabe se proteger dos diferentes tipos?
O Dia Mundial da Hepatite, lembrado no dia 28 de julho, é mais uma maneira de conscientizar todos sobre os dados alarmantes da hepatite e a importância de medidas preventivas para conter e controlar a doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente um terço da população mundial (dois bilhões de pessoas) está infectado pela doença. A cada ano, cerca de quatro milhões de indivíduos são infectados pela hepatite C e 130 a 170 milhões de pessoas desenvolvem a forma crônica, que aumenta o risco de cirrose ou câncer de fígado. No Brasil, os dados mais recentes do Ministério da Saúde indicam aproximadamente 284 mil casos entre 1999 e 2009. A partir de agosto, o Sistema Único de Saúde (SUS) irá oferecer testes rápidos para a detecção da doença.
Caracterizada por uma inflamação no fígado, a hepatite é provocada pelos vírus A, B, C, D ou E na maior parte dos casos.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

SEMANA MUNDIAL DO ALEITAMENTO MATERNO 2011

Aleitamento materno
O Aleitamento Materno salva vidas, porque é prevenção segura contra uma série de doenças infecciosas e crônico-degenerativas. O Leite Materno é a primeira vacina, protegendo a criança de muitas doenças, provê nutrição ótima e representa segurança alimentar. A Amamentação desenvolve um vínculo afetivo único entre mãe e bebê, beneficia a saúde da mulher e aumenta o intervalo entre os partos. A prática de dar o peito precisa ser recuperada, através de um conjunto de ações de promoção, apoio e proteção.O leite materno é completo. Isso significa que até os 6 meses o bebê não precisa de nenhum outro alimento (chá, suco, água ou outro leite). Depois dos 6 meses, a amamentação deverá ser complementada com outros alimentos. Você pode continuar amamentando até 2 anos ou mais. Além disso, é limpo, está sempre pronto e quentinho.
A amamentação também traz muitos benefícios para a mãe:
- reduz o peso mais rapidamente após o parto;
- ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia após o parto;
- reduz o risco de diabetes;
- reduz o risco de câncer de mama;
- se a amamentação for exclusiva, pode ser um método natural para evitar uma nova gravidez.
Nesta segunda (1º), começa a Semana Mundial do Aleitamento Materno 2011. (Foto: Divulgação)